Para as mulheres que sofrem com melasma, manchas amarronzadas na face, a melhor época para tratar o problema é agora, no inverno, quando os raios solares estão menos incidentes.
Mais frequente em mulheres a partir dos 30 anos e em gestantes, o melasma não tem suas causas totalmente conhecidas. Entretanto, sabe-se que ele está relacionado a alterações hormonais, calor e exposição solar. A hiperpigmentação está ligada à maior produção de melanina e pode ser profunda (quando atinge camadas mais profundas da pele) ou superficial. Não tem uma cura, e sim controle, já que as células ficam com uma “memória” e a partir de qualquer tipo de exposição solar ou mesmo calor podem piorar as manchas.
O principal cuidado é evitar a exposição solar direta, além de usar filtro solar diariamente (com reaplicação a cada duas horas caso haja muita transpiração) e chapéu. O seu dermatologista pode indicar produtos clareadores para serem aplicados à noite e peelings para promover a renovação celular.
Entre as tecnologias, temos o Elektra, laser Q-switched Nd:YAG fracionado, que fragmenta o pigmento em minúsculas partículas para serem fagocitadas pelo organismo. Pode ser feito com intervalo de 15 dias, com uma média de quatro sessões. É realizado nos casos refratários (recorrentes) ou quando é necessária uma melhora rápida.
Durante a gravidez as chances de aparecer o melasma aumentam devido às grandes oscilações hormonais. As áreas mais comuns são bochecha, nariz e região entre os olhos.
Lembre-se: é importante que qualquer produto aplicado pela gestante seja indicado por um dermatologista para evitar complicações ao bebê.
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